
Os preços dos seguros de carro estão em queda, atingindo o menor nível dos últimos 13 meses. Vamos explorar o que isso significa para você!
Preços do Seguro de Carro: Uma Análise Detalhada da Queda Histórica
E aí, pessoal! Quem aqui não gosta de uma boa notícia, especialmente quando o assunto é economizar? Pois é, o mercado de seguros de carro trouxe uma novidade que vale a pena a gente parar para analisar, como fazemos com nossos tempos de corrida. Os preços do seguro de carro caíram para o menor patamar dos últimos 13 meses! É como bater um recorde pessoal, mas na sua carteira. Vamos mergulhar nos dados e entender o que está acontecendo.
O Que Diz o Índice de Preço do Seguro de Automóvel (IPSA)?
Essa informação quentíssima vem do Índice de Preço do Seguro de Automóvel (IPSA), um estudo super detalhado da TEx, que é o braço de seguros da Serasa Experian. Pensa só: em julho de 2025, o IPSA registrou 5,1% do valor do veículo. Se a gente comparar com julho de 2024, quando estava em 5,6%, vemos uma queda anual de 8,9%. É uma diferença e tanto, né? Esses valores representam a mediana dos percentuais de seguro em relação ao preço do carro, baseados nas cotações feitas em julho de 2025.
Carro vs. Moto: Uma Disparidade Crescente nos Seguros
Enquanto o seguro de carro está em baixa, a história é bem diferente para as motos. O Índice de Preço ao Seguro de Moto (IPSM) atingiu um recorde no mesmo período, chegando a 10,1%. Isso significa que a diferença entre o seguro de carro e moto aumentou para 5 pontos percentuais, a maior já registrada na série histórica. Para ter uma ideia, em julho do ano passado, o IPSM estava em 9%. Emir Zanatto, head de seguros da Serasa Consumidor, explica que essa diferença reflete o risco que as seguradoras calculam. No caso das motos, as chances de sinistro — como quedas, roubos ou furtos — são estatisticamente maiores, o que eleva o custo do seguro.
A Idade no Volante: Como Ela Afeta o Preço do Seguro
Outro ponto que o estudo da TEx destacou é a influência da idade no valor do seguro. Para os mais jovens, entre 18 e 25 anos, o seguro de automóveis teve uma queda, passando de 9,3% para 8,6%. Para a faixa etária de 26 a 35 anos, a redução foi de 6,9% para 6,5%. Mesmo com essa queda, a diferença entre os mais jovens (18 a 25 anos) e os mais experientes (56 anos ou mais) ainda é grande, com 4,4 pontos percentuais. O segmento acima de 56 anos registrou um IPSA de 4,2%. Zanatto comenta que, embora o “prêmio etário” persista, algumas seguradoras estão começando a usar outros dados para precificar melhor o risco dos jovens, que antes eram penalizados pela falta de histórico. No mundo das motos, a lacuna é ainda maior: 16,1% para jovens de 18 a 25 anos contra 6,9% para quem tem 56 anos ou mais, uma diferença de 9,2 pontos percentuais. Os jovens motociclistas também mostraram mais volatilidade, com o IPSM oscilando de 14% para 16,1% em 12 meses.
Variações Regionais: Onde o Seguro Pesa Mais no Bolso
Assim como o clima muda de uma região para outra, os preços dos seguros também variam bastante pelo Brasil. As regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo continuam liderando as altas nos preços, tanto para carros quanto para motos. No Rio de Janeiro, o seguro de carro ficou em 6,6% e o de moto em 15,2%. Já em São Paulo, os valores foram de 5,3% para carros e 13,1% para motos. É importante ficar de olho nessas diferenças, pois elas podem impactar diretamente o seu orçamento.
Estado Civil e Gênero: Detalhes Que Fazem a Diferença
Você sabia que seu estado civil e gênero também podem influenciar o valor do seu seguro? O estudo de julho de 2025 mostrou que homens geralmente pagam mais que mulheres, tanto para carros quanto para motos. O IPSA para homens foi de 5,4% (carro) e 10,3% (moto), enquanto para mulheres foi de 4,8% (carro) e 9,6% (moto). E se você é solteiro, prepare-se: homens e mulheres solteiros desembolsaram os maiores valores em julho. Para homens solteiros, o seguro de carro foi de 6,5% e o de moto, 11,8%. Para mulheres solteiras, os valores foram de 5,7% (carro) e 10,3% (moto). Os menores valores para mulheres foram para as casadas, e para homens, para os viúvos. Zanatto explica que isso se deve a uma questão estatística e cultural: pessoas solteiras tendem a se expor mais a riscos, seja por maior circulação ou frequência em locais de lazer, e esse comportamento é precificado pelas seguradoras.
O Que Esperar do Futuro do Mercado de Seguros?
A queda nos preços do seguro de carro para algumas faixas etárias e a persistência das altas para motos e em certas regiões mostram um mercado em constante ajuste. A tendência é que as seguradoras continuem a refinar seus modelos de precificação, utilizando cada vez mais dados para entender o perfil de risco de cada motorista. Para nós, consumidores, isso significa que pesquisar e comparar as opções se torna ainda mais crucial. Ficar atento a esses índices e entender os fatores que influenciam o preço pode te ajudar a encontrar a melhor cobertura pelo melhor valor. É como planejar uma prova: quanto mais informações você tiver, melhor será sua estratégia para cruzar a linha de chegada com sucesso e, nesse caso, com a carteira mais leve!
Fonte: Exame.com

Astério Vieira é Diretor da Prime Valle, empresa fundada em 1996 e referência nacional em gerenciamento de riscos, seguros e logística. Com mais de 25 anos de experiência no setor, atua com foco em soluções para transporte, frota, danos ambientais e seguros aeronáuticos, oferecendo confiança e tranquilidade a pessoas físicas e jurídicas em todo o Brasil.