Aconseg Centro-Oeste: Desafios e Oportunidades no Mercado de Seguros

Aconseg Centro-Oeste: Desafios e Oportunidades no Mercado de Seguros

O mercado de seguros está em constante evolução e, na última convenção da Aconseg Centro-Oeste, foram discutidos desafios e oportunidades que moldam o futuro do setor. Venha entender como as seguradoras e assessorias estão se unindo para transformar esse cenário!

Aconseg Centro-Oeste: O Futuro do Mercado de Seguros em Debate

E aí, pessoal do mercado de seguros! A 2ª Convenção da Aconseg Centro-Oeste, realizada em 2025, foi um verdadeiro caldeirão de ideias, onde seguradoras e assessorias se uniram para traçar os rumos do setor. A presidente Enir Junker deixou claro: o objetivo é encarar os desafios de frente e construir um mercado mais robusto e justo para todos. Vamos mergulhar nos pontos mais quentes que rolaram por lá!

Desafios da Mão de Obra Qualificada no Setor de Seguros

Um dos temas que mais esquentou o debate foi a dificuldade em encontrar e formar profissionais qualificados. Esse é um problema que afeta todo o ecossistema de seguros, desde as grandes seguradoras até as assessorias. É um gargalo que exige soluções criativas e colaborativas.

Iniciativas das Seguradoras para Atrair Novos Talentos

As companhias estão se mexendo para resolver essa questão. O Antonio Edmir Ribeiro, diretor territorial da MAPFRE e presidente do Sindseg-NNE, contou que a MAPFRE tem ido às universidades para mostrar o setor como uma opção de carreira. A ideia é despertar o interesse dos futuros profissionais.

Já a Tokio Marine, na voz do Jean Brunetto, diretor comercial varejo Centro-Oeste, prefere formar seus próprios talentos. Eles têm um programa chamado “Sementes do Brasil”, onde diretores e gerentes mentoram jovens em situação de vulnerabilidade social, e muitos desses jovens acabam sendo contratados pela empresa. É um ciclo virtuoso!

A Suhai, com o Eduardo Grillo, diretor comercial, busca parcerias com instituições de ensino e até traz gente de outras indústrias. Eles investem na formação interna e na criação de um bom clima organizacional para reter esses profissionais. O Gabriel Mariano, superintendente de Negócios da Bradesco Seguros, destacou a Fundação Bradesco, que oferece cursos (inclusive de educação financeira), e o “Programa Caminhos” para gestão de pessoas. A Universeg, universidade corporativa da Bradesco, tem mais de 600 conteúdos para qualificação.

O Solon Barretto, VP CCO e CX da Alba Seguradora, ressaltou que o problema de formar e depois perder profissionais é antigo. A Alba investe pesado na capacitação interna, com apoio da ENS, e ele defende que o mercado precisa se unir para criar um novo modelo de desenvolvimento de talentos.

Cenário Econômico e o Crescimento do Mercado de Seguros

A discussão sobre o crescimento do mercado também foi intensa. O Diego Bifoni, diretor territorial MG, Rio e Centro Oeste da MAPFRE, sugeriu que a agenda dos seguros obrigatórios seja mais explorada. Para ele, alcançar um crescimento de 10% em quatro anos é ambicioso e não depende só de digitalização, mas de uma agenda política que a Aconseg pode liderar.

Antonio Edmir Ribeiro, também da MAPFRE, lembrou que o consumo de seguros per capita no Brasil ainda é baixo, mas acredita que vai aumentar à medida que o seguro se integrar mais ao dia a dia das pessoas. Jean Brunetto, da Tokio Marine, pensa que a economia não vai frear o setor. Ele vê as assessorias como peças-chave para “provocar” os corretores, assim como as seguradoras já fazem, por exemplo, com o movimento de venda de seguro de vida. São essas ações que abrem portas para novas oportunidades.

Eduardo Grillo, da Suhai, também aposta nos 10% de penetração no PIB, especialmente se os corretores expandirem sua visão e abraçarem a revolução tecnológica. Ele enfatiza que há muito mercado a ser explorado, mas os corretores precisam de ajuda para usar as ferramentas digitais. Solon Barretto, da Alba, concorda, lembrando que o setor cresceu mesmo nas piores crises.

Inovações e Produtos Acessíveis no Setor

Para o mercado crescer de verdade, é crucial ampliar o acesso aos seguros. As seguradoras estão buscando formas de oferecer produtos mais simples, relevantes e, claro, acessíveis. Diego Bifoni, da MAPFRE, citou o parcelamento em 12 vezes sem juros do seguro de automóvel como um exemplo de inovação. Ele reforça que o crescimento virá de novas formas de comunicação com novos clientes, e não apenas buscando renda no mesmo grupo de consumidores.

Antonio Edmir Ribeiro complementa, dizendo que é fundamental investir em comunicação clara e propaganda para a sociedade, para que o seguro seja mais compreendido e valorizado. Jean Brunetto, da Tokio Marine, acredita que o problema não é a falta de bons produtos, mas a forma como eles são ofertados. Ele incentiva os corretores a falarem de seguro o tempo todo, “explodindo” essa comunicação.

Eduardo Grillo, da Suhai, concorda e aconselha o corretor a entender o que o segurado realmente quer. Ele destaca que o cliente de baixa renda, por exemplo, paga em dia, precisa do seguro e renova. Solon Barretto, da Alba, abordou a desigualdade do país e como a Alba escolheu a massificação via assessorias para incluir o corretor nesse processo, ajudando a construir e ofertar produtos para um público mais amplo.

Próxima Convenção da Aconseg Centro-Oeste em 2026

Para quem já está ansioso pelas próximas discussões, a boa notícia é que a 3ª Convenção da Aconseg Centro-Oeste já tem data e local: será em 2026, na capital Brasília (DF). Fique de olho para mais novidades e insights sobre o futuro do mercado de seguros!

Para se aprofundar ainda mais nos debates da última convenção, você pode conferir o conteúdo completo na edição 2 da Revista da Aconseg Centro-Oeste.

Fonte: Revista Cobertura