
Tarifaço de Trump está mudando o cenário do setor de seguros. Como isso pode impactar suas exportações e custos? Vamos entender juntos!
O Tarifaço de Trump e o Setor de Seguros: Navegando por um Novo Percurso
E aí, galera! Hoje a gente vai falar de um percurso um pouco diferente do que estamos acostumados, mas que impacta diretamente o nosso dia a dia, mesmo que de forma indireta. Sabe o tal do tarifaço que o Donald Trump impôs ao Brasil? Pois é, ele começou a valer há uma semana, lá por 7 de agosto de 2025, e está mexendo com muita coisa, inclusive com o setor de seguros. É como se a gente estivesse planejando uma prova e, de repente, o percurso muda completamente, exigindo uma nova estratégia.
Entendendo o Seguro de Exportação: Seu “Pace” de Segurança
Primeiro, vamos entender o que é esse seguro de exportação. Ele funciona como um colete à prova de balas para as mercadorias que saem do Brasil rumo ao exterior. Pensa em tudo que pode dar errado numa viagem longa: roubo, um acidente de avião, caminhão ou navio, incêndios, ou qualquer outro imprevisto que cause um estrago grande, até a perda total da carga. Esse seguro cobre tudo isso.
Apesar de não ser obrigatório pela lei brasileira, ele é super comum em muitos contratos de compra e venda internacionais. Esses acordos são chamados de Incoterms (ou Termos Internacionais de Comércio), e eles definem quem paga o seguro: se é o importador lá fora ou o exportador aqui no Brasil. É tipo definir quem vai levar a água no treino longo, sabe?
Como o Tarifaço Muda a Percepção de Risco
O tarifaço em si não é um imposto direto sobre o seguro. O que ele faz é mudar a forma como as seguradoras enxergam o risco das exportações. É simples: quanto mais arriscada uma rota, mais caro o seguro fica. É como se, de repente, sua corrida passasse por um trecho com mais buracos ou subidas íngremes — o risco de torcer o pé aumenta, e o “custo” da corrida também.
Marco Lopes, que é superintendente de relacionamento comercial da REP Seguros, explica bem isso. Se as exportações que antes iam para os EUA agora precisam encontrar outros caminhos — ele cita países árabes e o Reino Unido como exemplos —, surgem novos perigos e variáveis. “Essa mudança de trajeto muda também o risco e muda, consequentemente, o seguro que está sendo contratado”, ele comenta. Pensa no tempo que a mercadoria fica no porto esperando, ou se a rota é mais longa. Tudo isso entra na conta e influencia o valor do contrato.
Impacto nos Preços e o Reflexo no Nosso Bolso
Com essa nova dinâmica, o encarecimento dos seguros de exportação é quase certo. E, acredite, isso pode ter um efeito cascata e chegar até o preço de alguns produtos que a gente compra aqui no Brasil. Marco Lopes usa o exemplo das commodities, como os grãos. Se o custo para vender esses produtos lá fora aumenta por causa do seguro, é bem provável que esse custo seja repassado para o mercado interno. É um dos fatores que se somam para mexer com os preços.
A Esperança nas Medidas Governamentais
Mas nem tudo é só subida íngreme, viu? Existe uma luz no fim do túnel. O governo federal está trabalhando em medidas para ajudar os setores mais atingidos por esse tarifaço. A ideia é aliviar os prejuízos para os exportadores. Alexandre Leal, diretor técnico da Confederação Nacional da Seguradoras (CNseg), está otimista. Ele acredita que, se essas ações do governo forem eficazes, elas podem diminuir o impacto negativo no setor de seguros, ajudando a gente a ter mais resiliência diante dessas incertezas externas.
É como um bom plano de treino: a gente se prepara para o inesperado, mas também conta com o suporte certo para superar os desafios. Fique de olho nas notícias e no canal de O TEMPO no WhatsApp para se manter atualizado: Acesse o canal de O TEMPO no WhatsApp.
Fonte: www.otempo.com.br

Astério Vieira é Diretor da Prime Valle, empresa fundada em 1996 e referência nacional em gerenciamento de riscos, seguros e logística. Com mais de 25 anos de experiência no setor, atua com foco em soluções para transporte, frota, danos ambientais e seguros aeronáuticos, oferecendo confiança e tranquilidade a pessoas físicas e jurídicas em todo o Brasil.